Blog

ortopedia-regenerativa.jpg

A ortopedia regenerativa representa um dos avanços mais importantes da medicina moderna. Diferente dos tratamentos convencionais, que em grande parte apenas controlam sintomas, essa abordagem busca ativar a capacidade natural de regeneração do organismo.

Em outras palavras, o foco não está apenas em aliviar a dor ou reduzir a inflamação. O objetivo é estimular o corpo a reparar cartilagens, tendões, músculos e ossos de forma mais eficiente. Dessa forma, pacientes que antes tinham como única alternativa a cirurgia agora encontram opções menos invasivas e com excelentes resultados.

O que é ortopedia regenerativa?

A ortopedia regenerativa é um campo da ortopedia voltado para o uso de terapias biológicas e tecnologias avançadas que estimulam a cicatrização natural. Essa área tem como principal diferencial o fato de aproveitar recursos do próprio paciente, como células-tronco ou plasma, reduzindo o risco de rejeição e complicações.

Além disso, os tratamentos regenerativos não apenas controlam os sintomas, mas também atuam na causa do problema. Com isso, oferecem maior durabilidade nos resultados.

Principais técnicas da ortopedia regenerativa

  • PRP (Plasma Rico em Plaquetas): obtido a partir de uma coleta de sangue simples, o plasma é centrifugado para concentrar as plaquetas, ricas em fatores de crescimento. Esse material é então aplicado diretamente no local da lesão, acelerando o processo de cicatrização.
  • Células-tronco mesenquimais: retiradas da medula óssea ou do tecido adiposo, possuem capacidade de se transformar em diferentes tipos de células. Assim, podem auxiliar na regeneração de cartilagem, músculo e até osso.
  • Biomateriais e terapias combinadas: usados para casos mais complexos, fornecem suporte estrutural para a regeneração de tecidos ou podem potencializar a ação das células-tronco e do PRP.

Cada técnica tem suas indicações específicas, e a escolha depende do diagnóstico individual e da necessidade do paciente.

Indicações da ortopedia regenerativa

A ortopedia regenerativa pode ser aplicada em diferentes contextos, tanto em lesões agudas quanto em doenças crônicas e degenerativas. Entre as principais indicações estão:

  • Lesões de cartilagem: comuns em esportistas e em pacientes com desgaste articular.
  • Artrose: melhora a dor, a mobilidade e retarda a progressão da doença.
  • Tendinites e tendinoses: condições crônicas nos ombros, cotovelos, joelhos e tornozelos.
  • Lesões musculares: favorece a recuperação de rupturas e distensões, diminuindo o tempo de afastamento.
  • Fraturas de difícil cicatrização: acelera o processo de consolidação óssea.

Além dessas situações, a ortopedia regenerativa também é considerada em casos em que o paciente busca adiar uma cirurgia ou quando deseja uma alternativa menos agressiva para o corpo.

Benefícios da ortopedia regenerativa

Optar pela ortopedia regenerativa traz uma série de vantagens práticas e clínicas:

  1. Recuperação mais rápida: o tempo de retorno às atividades costuma ser menor em comparação aos tratamentos convencionais.
  2. Redução da dor: os fatores de crescimento atuam diretamente no processo inflamatório, diminuindo o desconforto.
  3. Menor tempo de afastamento: pacientes retornam mais cedo ao trabalho ou ao esporte.
  4. Tratamento menos invasivo: reduz a necessidade de cirurgias precoces.
  5. Resultados duradouros: ao estimular a regeneração, os benefícios são mais consistentes a longo prazo.

Esses pontos explicam por que atletas de alto rendimento e pacientes que buscam qualidade de vida têm recorrido cada vez mais à ortopedia regenerativa.

O futuro da ortopedia regenerativa

Essa área da medicina continua em expansão. Pesquisas realizadas em centros de referência mostram que a combinação de terapias regenerativas com procedimentos cirúrgicos pode aumentar as taxas de sucesso e reduzir recidivas.

Enquanto isso, tecnologias como a engenharia de tecidos, a impressão 3D e as terapias celulares personalizadas já estão em desenvolvimento. Isso significa que, em um futuro próximo, os tratamentos poderão ser ainda mais precisos e adaptados às necessidades de cada paciente.

Além disso, há um movimento crescente em direção à medicina preventiva. Nesse contexto, a ortopedia regenerativa terá papel fundamental, ajudando a reduzir o impacto de doenças degenerativas antes mesmo de chegarem a estágios avançados.

Ortopedia regenerativa com o Dr. Bruno Luciano

Se você procura um atendimento moderno, alinhado com a ciência e com foco na sua recuperação natural, pode contar com o Dr. Bruno Luciano. Especialista em joelho e com experiência no uso de terapias regenerativas, ele oferece acompanhamento personalizado para cada paciente.

Com avaliação detalhada e escolha da técnica mais indicada, o Dr. Bruno Luciano ajuda pacientes a reduzir dores, recuperar movimentos e melhorar a qualidade de vida.

Agende sua consulta e descubra como a ortopedia regenerativa pode transformar o seu tratamento.


5-05-1200x673.png

Clique aqui para assistir no YOUTUBE

Você sabia que cerca de 20% dos adultos brasileiros sofrem com artrose? A doença é ainda mais comum em pessoas acima dos 60 anos, sendo uma das principais causas de dor e limitação funcional nessa faixa etária.

Os sintomas mais frequentes são dor, rigidez ao movimentar e perda de mobilidade. Embora seja mais comum com o envelhecimento, hábitos inadequados ao longo da vida também contribuem para o seu surgimento.

A boa notícia é que é possível prevenir a artrose ou retardar sua progressão. Manter o peso sob controle, praticar atividades físicas regulares e de baixo impacto, como caminhadas e hidroginástica, além de evitar sobrecargas repetitivas nas articulações, são atitudes fundamentais.

Ao menor sinal de dor persistente nas articulações, o ideal é buscar a avaliação de um ortopedista. O diagnóstico precoce permite iniciar tratamentos que aliviam os sintomas, melhoram a função e evitam o agravamento do quadro.

A artrose pode ser silenciosa no início, mas o cuidado ativo faz toda a diferença. Informação, prevenção e acompanhamento médico são os pilares para manter a saúde das articulações em todas as fases da vida.

Para ver essa e outras máterias do Dr. Bruno Lucinano no programa Fala Doutor acesso o nosso canal do youtube.


478-05-1200x673.png

Clique aqui para assistir no YOUTUBE

O movimento é um dos principais aliados da saúde óssea e articular. A prática regular de atividades físicas ajuda a manter os ossos fortes, estimula a produção de líquido sinovial (responsável por lubrificar as articulações) e contribui para a prevenção de doenças como a osteoporose, artrose e outras disfunções ortopédicas. Além disso, o fortalecimento muscular ao redor das articulações oferece mais estabilidade, reduz o risco de lesões e melhora a mobilidade ao longo dos anos.

Na ortopedia, o incentivo ao movimento é parte fundamental tanto na prevenção quanto no tratamento de diversas condições. Exercícios bem orientados, respeitando os limites e necessidades de cada pessoa, promovem uma melhor qualidade de vida e retardam o envelhecimento das estruturas musculoesqueléticas. Por isso, manter-se ativo não é apenas uma recomendação: é uma estratégia de cuidado com o corpo que deve fazer parte da rotina de todas as idades.

Para ver essa e outras máterias do Dr. Bruno Lucinano no programa Fala Doutor acesso o nosso canal do youtube.


artrite-artrose.jpg

A confusão entre artrose e artrite é comum, mas entender as diferenças entre essas condições é essencial para o diagnóstico correto e o tratamento adequado. Ambas as condições afetam as articulações, mas possuem sintomas, causas e tratamentos distintos. Saber identificá-las pode melhorar significativamente a qualidade de vida do paciente e prevenir complicações futuras. Confira abaixo um comparativo detalhado e as principais informações que você deve conhecer sobre cada uma.

O que é artrose?

A artrose, ou osteoartrite, é uma doença crônica que afeta a cartilagem das articulações de forma degenerativa. A cartilagem atua como um amortecedor, protegendo os ossos de atritos durante os movimentos. Com o desgaste progressivo, essa proteção se perde, causando dor, rigidez, limitação de movimentos e, em estágios mais avançados, deformidades.

As principais causas da artrose incluem:

  • Envelhecimento natural: O processo de envelhecimento reduz a capacidade regenerativa da cartilagem.
  • Sobrepeso e obesidade: O excesso de peso aumenta a sobrecarga nas articulações, especialmente nos joelhos e quadris.
  • Lesões articulares anteriores: Fraturas, entorses ou lesões esportivas podem acelerar o desgaste da cartilagem.
  • Predisposição genética: Histórico familiar pode influenciar o surgimento da condição.

As articulações mais frequentemente acometidas pela artrose são os joelhos, quadris, coluna e mãos. Embora seja mais comum em pessoas acima dos 50 anos, também pode surgir em idades mais jovens devido a traumas ou atividades repetitivas.

O que é artrite?

A artrite é uma condição inflamatória que pode afetar uma ou mais articulações. Diferentemente da artrose, que é degenerativa, a artrite é caracterizada pela inflamação, que pode ser causada por doenças autoimunes, infecções ou outros fatores. Existem vários tipos de artrite, sendo os mais comuns:

  • Artrite reumatoide: Uma doença autoimune que provoca inflamação crônica nas articulações, geralmente simétricas.
  • Artrite psoriásica: Associada à psoríase, também é de origem autoimune.
  • Artrite séptica: Provocada por infecções bacterianas ou virais.

Os principais sintomas incluem:

  • Dor intensa e persistente.
  • Inchaço na região afetada.
  • Vermelhidão e sensação de calor local.
  • Rigidez matinal prolongada.

Diferentemente da artrose, a artrite pode surgir em qualquer idade e afetar múltiplas articulações simultaneamente. Além disso, algumas formas de artrite podem causar sintomas sistêmicos, como febre, cansaço e perda de peso.

O que ambas têm em comum?

Apesar de serem condições diferentes, a artrose e a artrite compartilham alguns aspectos em comum. Ambas afetam as articulações, causando dor, limitação de movimentos e impacto significativo na qualidade de vida. Se não tratadas adequadamente, podem levar a deformidades articulares e comprometer a funcionalidade do paciente.

Porém, a diferença principal está em suas causas: enquanto a artrose é causada pelo desgaste da cartilagem, a artrite é uma condição inflamatória. Isso reflete diretamente no tipo de tratamento necessário para cada caso.

Importância do diagnóstico correto para artrose e artrite

O diagnóstico preciso é fundamental para determinar se o paciente tem artrose ou artrite, pois os tratamentos são completamente diferentes. O processo de diagnóstico envolve:

  • Exames de imagem: Raio-X, ressonância magnética e ultrassom ajudam a visualizar o estado das articulações.
  • Exames laboratoriais: Análises de sangue podem identificar sinais de inflamação ou a presença de doenças autoimunes.
  • Avaliação clínica: Um ortopedista analisa o histórico médico, os sintomas e realiza testes específicos.

A consulta com um ortopedista é indispensável. Só um especialista pode propor um plano de tratamento eficaz, que pode incluir:

  • Medicamentos: Analgésicos, anti-inflamatórios ou imunossupressores, dependendo da condição.
  • Fisioterapia: Ajuda a melhorar a mobilidade e fortalecer os músculos ao redor das articulações.
  • Mudanças no estilo de vida: Controle do peso, alimentação balanceada e prática regular de exercícios.
  • Procedimentos médicos: Infiltrações ou cirurgias podem ser necessárias em casos mais graves.

Prevenção e qualidade de vida

Adotar um estilo de vida saudável é uma das melhores formas de prevenir e controlar tanto a artrose quanto a artrite. Algumas práticas recomendadas incluem:

  • Manutenção do peso corporal: Reduz a carga nas articulações e previne o desgaste.
  • Exercícios regulares: Caminhadas, hidroginástica e yoga ajudam a manter a flexibilidade e fortalecer os músculos.
  • Evitar atividades de alto impacto: Essas atividades podem acelerar o desgaste das articulações.
  • Dieta rica em nutrientes: Alimentos ricos em ômega-3, vitamina D e cálcio são essenciais para a saúde articular.

Conclusão

A artrose e a artrite são condições diferentes, mas que compartilham o potencial de impactar profundamente a qualidade de vida do paciente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para controlar os sintomas e evitar complicações. Se você sente dor, rigidez ou desconforto nas articulações, procure um ortopedista para uma avaliação detalhada. Sua saúde articular merece atenção e cuidados especializados!

 


dor-no-joelho-ao-correr-1200x800.jpg

Correr é uma das atividades físicas mais populares e acessíveis. Além disso, traz inúmeros benefícios para a saúde, como melhora cardiovascular, ajuda na perda de peso e promove o bem-estar mental. Contudo, muitos corredores, tanto iniciantes quanto experientes, sofrem com um problema comum: a dor no joelho ao correr. Se esse desconforto lhe parece familiar, é importante entender suas causas, como preveni-lo e, quando necessário, buscar o tratamento adequado.

O que causa a dor no joelho ao correr?

A dor no joelho ao correr, muitas vezes chamada de “joelho de corredor”, pode ser causada por diversos fatores. Em primeiro lugar, a sobrecarga nas articulações é um dos principais vilões. Entretanto, há outros aspectos que também contribuem, tais como:

  • Técnica inadequada: Correr sem a postura correta pode sobrecarregar o joelho, gerando pressão excessiva em determinadas áreas da articulação.
  • Falta de fortalecimento muscular: Músculos fracos, especialmente os quadríceps e glúteos, não oferecem suporte adequado aos joelhos. Dessa forma, a articulação absorve mais impacto do que deveria.
  • Calçado inadequado: Usar tênis que não oferecem o suporte necessário, ou que estão desgastados, aumenta o impacto nas articulações, o que pode causar dores.
  • Superfícies duras: Correr em terrenos muito duros, como asfalto ou concreto, pode agravar o impacto nos joelhos, principalmente para quem já tem predisposição a lesões.

Como prevenir a dor no joelho ao correr?

Prevenir a dor no joelho envolve tanto ajustes na técnica quanto cuidados com a preparação física. A seguir, apresento algumas dicas para manter seus joelhos saudáveis:

  1. Fortaleça os músculos ao redor do joelho

Fortalecer os músculos das pernas, como quadríceps, isquiotibiais e panturrilhas, é essencial. Dessa forma, você dá suporte às articulações dos joelhos. Exercícios como agachamentos, elevações de pernas e alongamentos regulares ajudam a distribuir o impacto de maneira mais equilibrada, prevenindo lesões.

  1. Melhore sua técnica de corrida

Uma técnica de corrida incorreta pode aumentar significativamente a pressão nos joelhos. Por isso, invista em treinos que corrijam sua postura. Incline levemente o corpo à frente, evite aterrissagens pesadas no calcanhar e mantenha a passada curta. Além disso, contar com a ajuda de um treinador ou fisioterapeuta especializado pode fazer uma grande diferença.

  1. Escolha o calçado certo

Correr com o calçado adequado é fundamental para a saúde dos seus joelhos. Portanto, ao escolher um tênis, opte por modelos específicos para corrida, que ofereçam bom amortecimento e suporte. Ademais, fique atento ao desgaste do calçado e troque-o assim que ele perder a capacidade de absorção de impacto.

  1. Alterne os terrenos

Sempre que possível, varie os tipos de terreno em que você corre. Superfícies mais macias, como grama ou trilhas, reduzem significativamente o impacto nos joelhos em comparação ao asfalto ou concreto. Além disso, intercalar atividades de baixo impacto, como natação ou ciclismo, ajuda a fortalecer as articulações sem forçá-las.

Quando buscar ajuda médica?

Se a dor no joelho ao correr persistir, é fundamental procurar um médico ortopedista ou fisioterapeuta. Ignorar a dor pode agravar a lesão e prolongar o tempo de recuperação. Algumas condições comuns que causam dor no joelho incluem:

  • Condromalácia patelar: Causa dor na parte anterior do joelho e está frequentemente associada a movimentos repetitivos de flexão e extensão do joelho, comuns na corrida.
  • Síndrome do trato iliotibial: Conhecida como síndrome do corredor, é uma inflamação da banda iliotibial, localizada na parte lateral do joelho. Essa condição é muito comum entre corredores.
  • Lesão do menisco: O menisco é uma estrutura cartilaginosa que ajuda a amortecer o impacto no joelho. Lesões podem ocorrer devido ao impacto repetitivo ou ao torcer o joelho durante a corrida.
  • Tendinite patelar: A inflamação do tendão patelar causa dor na parte frontal do joelho, especialmente em corredores que treinam intensamente.

Em casos mais graves, como rupturas de ligamentos ou lesões mais profundas na cartilagem, pode ser necessário um tratamento cirúrgico. Ainda assim, a maioria dos casos de dor no joelho pode ser resolvida com fisioterapia, repouso e ajustes nos hábitos de corrida.

Tratamentos para dor no joelho ao correr

Quando a dor no joelho se manifesta, é importante tratá-la adequadamente. Além de consultar um especialista, algumas medidas simples podem ajudar na recuperação:

  • Gelo e compressão: Aplicar gelo no joelho após a corrida ajuda a reduzir a inflamação e o inchaço. Combinado com a elevação da perna, isso alivia a pressão na articulação.
  • Descanso: Respeitar o tempo de recuperação é essencial. Portanto, reduza ou interrompa as atividades físicas que agravam a dor até que o joelho esteja recuperado.
  • Fisioterapia: Um fisioterapeuta pode recomendar exercícios específicos para fortalecer o joelho e melhorar a biomecânica da corrida. Com isso, a recuperação será acelerada.

Conclusão

A dor no joelho ao correr é um problema comum entre corredores. Apesar disso, com as medidas corretas de prevenção e o acompanhamento adequado, é possível continuar correndo sem prejudicar a saúde das articulações. Lembre-se de sempre ouvir seu corpo e, caso a dor persista, não hesite em buscar a orientação de um especialista. Seus joelhos agradecerão!

Se você está sentindo dores constantes nos joelhos, marque uma consulta para uma avaliação detalhada e personalizada em nosso consultório. Agende via WhatsApp, clique aqui.

 



logo dr. bruno luciano

SIGA AS REDES SOCIAIS




logo dr. bruno luciano

SIGA AS REDES SOCIAIS




ORTOPEDISTA E TRAUMATOLOGISTA


Dr. Bruno Luciano

CRM: 46.379 TEOT: 12.225 RQE: 24945



Copyright © 2020 Bruno Luciano | Desenvolvido por Gepeto Comunicação.




Copyright © 2020 Bruno Luciano | Desenvolvido por Gepeto Digital.



AGENDAR CONSULTA