Entenda como ocorre o processo de recuperação de uma fratura na patela
Você já teve fratura na patela do joelho? Esse é um dos principais motivos de reclamação no consultório do médico ortopedista, e é sobre isso que iremos conversar neste artigo.
Entenda como ocorre a fratura e como se dá o processo de reabilitação. Leia!
O que é patela?
A patela também é conhecida pelo nome de rótula, e é um osso grosso e triangular localizado na parte frontal do joelho. Nessa região, ela conecta os músculos da frente da coxa – tendão do quadríceps e o tendão patelar – compondo um mecanismo extensor do joelho.
Isso permite o movimento de alavancar do joelho e gera maior força e facilidade na locomoção. Imagine isso como se fosse uma pequena roldana que permite o deslizar do joelho para cima e para baixo. Sem essa roldana – ou melhor, patela -, há perda de força no movimento, seja para caminhar ou realizar subidas e descidas de níveis.
Infelizmente, essa perda da patela do joelho não é tão difícil de acontecer. Por estar na região frontal, ela também possui a função de proteger a articulação do joelho. Dessa forma, é quem acaba sofrendo muitos impactos traumáticos, inclusive fraturas e desgastes.
Como ocorre a fratura na patela do joelho?
As lesões traumáticas correspondem a 80% das patologias do joelho. Acidentes automotivos e esportivos estão entre os grandes responsáveis por essas lesões.
Mas no que se refere à fratura na patela do joelho, não há apenas um fator causador. O estresse na patela pode acontecer por causas diretas, como uma queda; ou indiretas, como um tipo de sobrecarga do movimento na região, que possui um esforço de tração bastante característico.
Em alguns desses traumas na patela do joelho, não é apenas o osso que pode ser comprometimento, como também os ligamentos, a cartilagem e o menisco. Logo, em caso de fratura patelar é de extrema importância buscar um médico especialista imediatamente.
Tipos de fraturas na patela
Existem pelo menos quatro tipos de fraturas na patela do joelho. Elas se diferenciam pela abrangência e gravidade. São elas: estável, deslocada, cominutiva e exposta.
A fratura estável possui pouco comprometimento da patela, pois ela possui poucos milímetros de cisão e os ossos continuam em contato. Assim, a cicatrização é mais rápidas.
Já a fratura deslocada, há uma separação bastante notável entre os pedaços de ossos da patela e um desalinhamento entre suas extremidades. Por isso, ela requer cirurgia.
Na fratura cominutiva, o despedaçamento do osso patelar é maior. Enquanto isso, a fratura exposta, como o próprio nome sugere, salienta o despedaçamento da patela na pele podendo até feri-la. Esse é um dos casos mais tensos e exige maior tempo de recuperação.
O diagnóstico para o tipo de fratura na patela do joelho é realizado por meio exame físico e de imagem.
Como é o tratamento e a reabilitação do trauma na patela?
A depender do tipo de trauma na patela e do comprometimento no joelho, o ortopedista poderá indicar tratamento cirúrgico ou não cirúrgico.
O importante disso tudo é que o processo de reabilitação não é assustador. Em fraturas menos graves, o mais indicado poderá ser analgésico e aplicação de compressas na região. Para casos de reabilitação cirúrgica, poderá haver indicação de aplicação de gesso e uso de tala para mobilizar o membro durante algumas semanas.
Para recuperar o movimento com eficiência, também pode haver reabilitação fisioterápica, o que também irá ajudar a reduzir a rigidez e fortalecer os músculos.
Mas lembre-se: a importância do acompanhamento de um ortopedista durante o tratamento é essencial para o sucesso da reabilitação. Dr. Bruno Luciano é especialista em joelho com mais de uma década de atendimento, saiba mais sobre ele.