Artrose no joelho: cuidados e o que evitar para não piorar
Artrose no joelho, artrite reumatoide, condromalácia, gota etc. Essas são algumas das doenças que mais atacam o joelho e levam pacientes continuamente ao consultório do médico ortopedista.
Aos poucos, iremos falar sobre algumas delas em nosso blog, combinado? Mas, desta vez, vamos nos ater à artrose no joelho, o que já nos dá muito o que comentar e explicar. Leia o artigo completo!
O que é artrose no joelho
A artrose é um desgaste da articulação. É importante não confundir com a artrite, que é uma inflamação.
A artrose também recebe o nome de osteoartrose, e é considerada uma doença crônica que causa muita dor no joelho, podendo resultar também em limitação ou perda do funcionamento do joelho.
A artrose no joelho é caracterizada por dor intensa na região, inchaço, rigidez no local ou sensação de frouxidão durante um movimento.
De acordo com a OMS, a artrose atinge 9,5% dos homens e 18% das mulheres com mais de 60 anos. E, em mais de 80% dos casos de osteoartrose, há alguma limitação de movimento; enquanto 25% não realizam atividades simples, como subir escadas, abrir uma lata, levantar objetos etc.
Como diagnosticar a artrose no joelho
Para identificar se todos esses sintomas são, de fato, uma artrose no joelho, recomenda-se uma consulta imediata ao seu médico ortopedista. Na anamnese, é possível que ele conduza o paciente a realizar alguns movimento no consultório para avaliar a marcha e o arco de movimento, identificar o local certinho da dor e ter certeza dos demais sintomas.
Por isso, não se espante se ele pedir para que você se locomova de um lado para o outro ou se agache, por exemplo. Ele também pode querer saber mais sobre a progressão das dores, a existência de alguma lesão ou fratura e assim por diante.
O ortopedista poderá solicitar exames de imagem do joelho anteroposterior, do joelho posteroanterior e uma panorâmica dos membros inferiores.
Causas da osteoartrose
Não existem muitas informações sobre o que causa a artrose no joelho. Mas sabe-se que existem fatores de risco, como obesidade, terceira idade, lesão meniscal, artrite reumatóide, doença hematológica, desvio de eixo, fratura articular, doenças congênitas etc.
Assim, cada um desses eventos se mostra um fator de risco pelo impacto que têm sobre o joelho. Por exemplo, o joelho suporta o peso do corpo de uma pessoa obesa; na terceira idade, perde-se mais cartilagem e massa, crescendo o risco de doenças degenerativas.
Cuidados para não piorar a doença
Se você possui um desses fatores de risco, o ideal é contorná-los e tratá-los a fim de evitar que a artrose apareça em seu joelho ou em qualquer outra parte do corpo. Lembrando que atividades físicas podem agir como fortalecedoras de articulações.
Como falamos anteriormente, a artrose é uma doença crônica, portanto, não possui cura. Os tratamentos indicados por especialistas controlam as dores e demais sintomas, por vezes até retardando a progressão da doença.
Alguns dos tratamentos prescritos por ortopedistas são analgésicos, corticóides, anti-inflamatórios. O médico também pode solicitar fisioterapia e terapia ocupacional, assim como indicar artroplastia para substituir joelho totalmente desgastado.
Em todo caso, consulte já o seu médico ortopedista. Ele irá avaliá-lo adequadamente para saber se há tempo para prevenir a doença ou se é necessário algum tratamento para que ela não piore.
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